04 agosto 2009

O caldo entornou-se! Ups!!


Então aqui vai a saga da consulta.
Não sei se sabem mas apesar de viver em Lisboa, a minha terra natal é o Porto mais propriamente a Maia, assim sendo quando vim para cá não tinha ginecologista e muito menos médico de família (MF). No que diz respeito ao primeiro lá me ía arranjando pois trabalho no meio, mas o segundo só quando casei é que tratei de ter um MF. Pois bem,, a sra. é simpática, faz tudo o que queremos, é só ditar-lhe os exames que desejamos fazer que ela passa, está sempre disposta a dar baixas nem que seja por uma dor de cabeça, etc. Poderia achar isto o máximo mas sinceramente apesar de por vezes ser conveniente eu gostava mesmo é de ter uma médica que me inspirasse confiança e fosse respeitadora para com os seus utentes. E o que quero dizer com isto é que ela sistemáticamente chega hiper atrasada (no mínimo 2 horas) e reparem, não é que as consultas atrasem este tempo - não! Ela começa as consultas é com este tempo de atraso, para além de outras histórias mais graves, uma delas em que ela ligou a desmarcar as consultas desse dia e depois viram-na no cabeleireiro (fonte seguríssima).

Hoje decidi dizer basta!

Tinha consulta marcada para as 13h45, como não gosto de chegar atrasada (apesar de neste caso saber que ía esperar) cheguei ao CS às 13h30, ía ser a primeira utente para ela. As horas passaram e a sra. chegou às 16h, mas meia hora antes tinha chegado uma sra para falar com ela mas sem consulta e a administrativa disse-lhe que se quisesse que esperasse e tentasse falar com ela.

A dra. chegou, ainda esteve um pouquinho na converseta, a tal sra abordou-a, patati patata, e eu começo a vêr que se vão dirigir para o gabinete. Se já estava fula, comecei a ferver, mas pensei deve ser uma coisa rápida, de 5 min., não me vou passar da cabeça. Os 5 min. passaram a 25 - já não ía conseguir ficar calada.

A dra. vem à sala e chama-me, levanto-me e digo-lhe, à frente de toda gente que não achava bem o que se tinha passado ali. Pôs-se com desculpas ainda cheia de razão. Depois de um papati patata, desta vez comigo (mas em voz alta, embora educadamente porque não gosto de peixeiradas) terminei dizendo-lhe que quem pagava o ordenado dela eramos nós, utentes, com os nossos impostos, e que pelo menos devia ter mais respeito e não tratar assim as pessoas. Exigi-lhe o meu livrinho de planeamento e disse-lhe que não queria ser consultada por ela. Fui ao gabinete de acção social e escrevi no livro de reclamações. Agora vou esperar por uma resposta.

Gasta uma pessoa um dia de férias, mais uma tarde que abdiquei de estar com a minha filhota para ter que me ir chatear.

Vou ter mesmo de arranjar um GO como deve de ser!!

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