Sempre idealizei ser mãe e nunca consegui projectar o meu futuro d'outra maneira. Felizmente foi fácil realizar esse sonho e apesar de suspeitar e sentir que ser mãe deveria ser óptimo, descobri que é a coisa mais MARAVILHOSA do mundo. É o grande papel da minha vida. Este cantinho é para partilhar os nossos momentos mais felizes (e os outros assim assim) nesta aventura que é a maternidade e vêr o mundo pelos olhos da minha fadinha e da minha florzinha!
29 agosto 2012
27 agosto 2012
Obrigada
Queria agradecer as palavras que cada uma me deixou, foram importantes, acreditem.
Quanto ao assunto do post anterior, ontem lá conversámos (na verdade no início foi mais eu a chorar compulsivamente e ele de volta de mim a "implorar" para que lhe dissesse o que se passava) e parece que se fez luz naquela cabecinha. É engraçado como eles podem ser tão pouco observadores! Só se apercebeu que algo não estava bem quando viu que não falava com ele (não por amuar mas porque não me apetecia nem estava com humor para o fazer). Eu sei que os homens geralmente precisam que lhes digam tudo e se possível com desenhos, mas eu irrita-me isso, e principalmente quando são coisas recorrentes. Eu sou do tipo quando algo não me agrada remeto-me ao silêncio para avaliar até que ponto algo me afecta, depois se afecta a sério, converso e explico o que estou a sentir e depois espero que do outro lado haja uma resposta por menor que seja. Quando os assuntos são sempre os mesmo eu canso-me de "conversar", de explicar, de fazer os desenhos.
Quanto ao assunto sonos parece-me que a mensagem já chegou lá, os outros vai ser com calma que no estado em que ando em vez de concertar posso é só estragar ainda mais.
Entretanto ontem para ajudar à festa fiquei constipada e com uma dor de cabeça daquelas, a minha pequenina mais nova parece que percebeu e brindou-me com uma noite inteirinha a dormir seguido (fofa), no entanto a minha pequenina mais velha acordou às 4h da manhã a querer por tudo ir para a nossa cama, geralmente não me importo mas como estava neste estado e precisava mesmo de descansar o melhor era ela dormir na cama dela, nem imaginam a birra que fez àquela hora da madrugada (e eu a desesperar de cansaço e de medo que acordasse a irmã). O pai, surpreendentemente, levantou-se e ficou com ela na caminha dela até ela adormecer, sinceramente nem pedia tanto pois sei que durante a semana ele tem mesmo de dormir bem para depois estar a 100% no trabalho mas ele insistiu que eu fosse dormir e eu estava mesmo a precisar! Hoje estou ligeiramente melhor, não fosse esta constipação e esta noite de sono fazia QUASE um milagre!
Obrigada:
Cati
Claúdia (do blog Crónicas de uma jovem)
Claúdia (do blogue O nosso pequeno mundo)
Silvana
Su
26 agosto 2012
Cansada
Um individuo, pai de duas meninas, 3,5 anos e 5 meses, trabalhador, a dormir em média 8h por noite seguidas.
Uma individua, mãe de duas meninas, 3,5 anos e 5 meses, trabalhadora mas a gozar a licença de maternidade, a dormir em média 6h por noite intercaladas, sendo o período máximo 3h seguidas.
Será legítimo a mãe desejar que pelo menos ao fim de semana seja o pai a tratar das crianças de manhã e geralmente apartir das 8h) para a mãe dormir mais um pouco?
Será legítimo a mãe desejar que o pai perceba, por auto análise do próprio, que a mãe, no sentido prático, só é mesmo necessária para dar a mama mas que o resto (mudar a fralda, brincar com o bébé, adormecê-lo) é possível ser ele a fazer?
Será legítimo pensar que é normal, a quem trabalha, desejar no fim de semana descansar mais uma pouco, mas que dormir 8h seguidas permite um maior descanso do que 6h intercaladas?
Estarei ser tão egoísta que o cansaço não me deixa vêr que o estou a ser?
As perguntas são mesmo para me responderem (se estiverem para isso claro) e com o máximo de sinceridade.
22 agosto 2012
21 agosto 2012
Do querer ao fazer
Ando sem vontade de escrever (já devem ter notado).
O desânimo paira por aqui, a desorganização teima em não sair desta casa e sinto que estou a ser arrastada para este "fora do controlo" e que não estou a ter capacidade de "tomar as rédeas" da situação.
Os desencantamentos do "projecto a dois" também me andam a pesar, a fazer pensar demais, sinto que a vontade de fazer com que resulte se vai esvaindo a cada tentativa. São sempre as mesmas coisas e já não me apetece ter as mesmas conversas, percebi que não vale apena.
Sinto-me triste e embora não o faça, por dois motivos de força Maior, as lágrimas poderiam ser uma visita diária.
A licença já acabou e a eminência de me separar da Margarida deixa-me com um nó no estômago, pensei que seria mais fácil da 2ª vez, mas não me parece, nestes quase 5 meses só estive longe dela 1h30, e foi uma 1h30 sufocante.
As amigas não têm ligado... nem sms tocam no tlm... ...estou a ser parva pois na verdade também não me apetece falar mas entristece-me perceber que nem tentam.
Bem... ...
Tenho as minhas filhas, são tudo para mim, e por elas tento espelhar diáriamente a felicidade que me dão, escondendo a parte que está a faltar. Tenho de fazer mais por elas, sair mais, fazer mais praia (só fomos uma vez), ter mais actividades, brincar mais com elas, e isso passa também por me desligar mais deste mundo cibernético. Tenho de fazer porque quero e deixar de esperar que outros também queiram.
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